quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Desafios Rigaboteanos # 17 familias monoparentais

Olá pessoal

Sejam bem vindos a mais uma edição dos Desafios Rigaboteanos


Nesta semana onde regressam estes desafios, o tema escolhido esta semana pela Rita foram as famílias monoparentais.




Existem diversos casos e “formas” que levam a isto:



Em casos de mães solteiras, isto por vezes acontece, quando o pai da criança recusa-se a aceitá-la, e deixam as mães a tomar conta dos filhos. Estes casos aliás acontecem muitas vezes quando são relações entre adolescentes e os filhos não são planeados e como o rapaz não quer muito assumir responsabilidades, acaba por deixar a mãe e a criança à sua sorte.

Outras vezes o que também pode acontecer é o pai da criança falecer antes de a criança nascer ou pouco tempo depois, ou mesmo deixar a mãe após o bebé nascer e esta tem que o criar sozinha.



Talvez menos falado, mas que também pode acontecer, são só casos de pais solteiros, são casos em que as mães com os bebes pequenos acabam por os deixar ao cuidado do pai, que tem de fazer as 2 funções de pai e mãe.



Para completar este post, resolvi procurar testemunhos quer de alguém que seja pai/mãe solteiro, quer de alguém que cresceu numa família monoparental.



Infelizmente não consegui encontrar ninguém em relação ao primeiro caso, mas consegui um testemunho de alguém que cresceu numa família assim.



Aqui fica o testemunho da minha amiga Joana, á qual agradeço o testemunho:



“No meu caso, o meu pai faleceu oito dias depois de eu nascer! Foi algo obviamente difícil para a minha mãe e irmã na altura, mas lutaram e mais tarde quando eu tive a noção do que aconteceu é que foi complicado também para mim. Foi sempre algo difícil de lidar mas que tivemos todos nós de nos habituar e aprender a sobreviver com essa dor/vazio. Claro que não era fácil quando me perguntavam pelo meu pai ou falavam dos pais deles, e eu tinha de dizer que não tinha e gramar com o "envergonhamento" das pessoas...que ficavam sempre sem saber o que dizer e só pediam desculpas. É algo normal...que já me habituei, mas que em tempos foi difícil de conviver. E pronto, passados agora 20 anos, o que não me tem matado tem me dado força para viver, e devo isso sem dúvida nenhuma á minha mãe e irmã...que foram e sempre serão o meu pilar.”





E vocês? Conhecem algum caso que gostassem de relatar?






Fiquem bem que eu também, até amanha

5 comentários:

PetiteLarousse disse...

Família monoparental.. não.. depois explico porquê!

Butterfly disse...

Sim, conheço casos. Por vezes alguns são complicados, como quando o pai não aceita a filha ou filho, ou quando a mãe vai-se embora e abandona a criança...

Lembro-me de uma amiga minha no ciclo que a mãe dela tinha-lhe abandonado, e depois ela vivia por vezes na casa do pai e outras vezes na casa da tia. Naquela altura eu tinha um bocado de vergonha de falar dos meus pais, porque não queria "magoa-la" com o facto de eu ter a minha mãe presente e ela não, mas depois comecei a perceber que não deveria sentir-me assim. Ela anos mais tarde encontrou a mãe, ela contou-lhe porquê que a abandonou, e durante uns tempos ela ainda a viu, mas depois a mãe voltou a ir-se embora...

Da França disse...

Na minha família não tenho ninguém com esse problema,nem antes nem agora,conheço vários casos entre filhos de vizinhos que se passa muito bem,a nora é divorciada e tinha um filho adolescente quando encontrou o marido,casaram e tiveram mais 2 filhos e não há diferença entre o rapaz e os outros irmãos,conheço uma colega que a enteada ainda se dá melhor com ela do que com 2 filhos que já tinha,os próprios filhos principalmente o rapaz não queria estudar e a enteada fez uma carreira de advogada,são todos estimados e não há diferenças.

Da França disse...

Comentei esta manhã por famílias recompostas,pessoas que sejam sós a criar filhos conhecia colegas de trabalho,mas não conhecia a vida pessoal,as vezes falavam que era os pais que guardavam os netos,tive uma colega que escolheu ter essa vida mas não sei mais nada,na minha família não tenho ninguém nessa situação.

PetiteLarousse disse...

Eu no inicio disse que não estava de acordo mas não disse que não existiam nem que não concordava.. apenas acho que as crianças devem ser desejadas e viver o amor paternal e maternal ao mesmo tempo... para que tenha, equilíbrio emocional, para que cresçam com a presença do amor dos pais ...Agora existem casos que tem de ser.. mas os filhos acabam sempre por "sofrer" por se sentir que mesmo estando de oito em oito dias com o pai ou mãe não é nada bom emocionalmente. Não entendo as mães solteiras... com a informação que há..pode ser uma opção.. mas não a acho correcta!Principalmente quando esses filhos não são planeados e quem acaba por ter que os criar e dar amor são os avós..quando são aceites..ou quando não há instituições que os acolhem.. pior ainda! Felizmente que hoje acabou o pai anónimo o pai que quer fugir às responsabilidades.. hoje toda a criança tem pai e mãe.. os testes de ADN vieram por cobro a situações escandalosas! No caso de viuvez.. pois.. aí é mesmo um problema que a mãe ou pai terão de assumir..lamentável mas a criança deve ter o mesmo carinho e atenção que teria como se o outro estivesse presente!
E há famílias que são monoparentais mesmo com os pais juntos... largados a eles próprios, sem regras..Não vejo qualquer problema do pai assumir o papel também de mãe! Se é pai tem as MESMAS OBRIGAÇÕES! Ponto final.
Felizmente que não tenho amigos/ familiares com situações dessas..e nem eu própria.. tenho uma óptima relação com os meus pais..que sempre respeitaram as minhas opções, sempre me guiaram para o melhor..e sempre me apoiaram.. é óbvio que gostavam que tivesse tido filhos..que me dariam todo o apoio.. mas depressa lhes fiz ver que isso não era prioridade..não me sinto menos mulher por não ter filhos.. tenho sobrinhas, primos que compensam o afecto..eu sei que não é a mesma coisa...mas felizmente tive alguém que pensou como eu...filhos seriam opção se não tivessem de ir para a creche aos três meses! E com a vida que ambos temos.. haveria pouco tempo para afectos. Antes assim do que o que se lê por ai.. não são desejados depois são torturados de diversas formas! Um filho exige tempo, dedicação, amor, afecto, carinho, educação de ambos...