Este fim-de-semana, por um lado ficou marcado pelo final do campeonato, mas também ficou marcado, pela manifestação dos “indignados”, que prometiam uma “primavera global” a nível mundial e em 7 cidades portuguesas. Segundo consta as manifestações no nosso pais tiveram “grandes” adesões, senão vejamos: no Porto, ninguém sabe quantos, eram, mas pelos vistos uma do PCP meteu supostamente 10 mil pessoas (e os festejos do porto muitas mais).
Em Coimbra eram 30 manifestantes, e em Lisboa bem eram cerca de 1000 (para quem já meteu 300 mil pessoas na rua, nota-se que cada vez menos pessoas alinham nestas brincadeiras), que demoraram pouco mais de uma hora a subir a avenida da liberdade (engraçado o pormenor de pararem a meio, para demorar mais tempo e darem a entender que eram muitos).
Enfim, a ideia de início parecia boa, mas com o tempo tornaram-se um instrumento partidário (e eles gostam de ser isso) e sindical, com ideias mirabolantes (sim não pagar transportes públicos é algo muito giro, especialmente quando provavelmente grande parte deles já o faz no resto do ano), e que tentam a todo o custo copiar o que vêem fazer noutros países (em vez de serem mais inteligentes do que eles).
Entretanto, a cultura portuguesa ficou mais pobre, com a morte trágica (para não dizer estúpida devido à forma como foi) de Bernardo Sassetti. Mas o que me “indigna” é a forma como alguns políticos gostam de utilizar estas situações para se promoverem, do tipo “estão a ver eu estou num velório de um artista” (yap estou a falar do Louça).
1 comentário:
Este blog é muito melhor que as crónicas do Ricardo Araújo Pereira... mixórdia de temáticas!
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