quinta-feira, 7 de junho de 2012

circo?

Hoje é feriado, mas é daqueles feriados, que nos próximos 5 anos não vão existir(apesar de para o ano calhar num fim de semana), e tive a pensar sobre o que iria escrever hoje, é que nos últimos dias temos tido assuntos interessantes.




O governo fez o primeiro ano de mandato, e a sondagens dizem que a maioria ainda se safa, mas por pouca margem( a parte chata é que é um governo de maioria e até podia estar o BE á frente das sondagens que o governo não ia cair, e acredito que isso não vá acontecer até 2015).

Esta sondagem também mostrou algo muito curioso: o ministro mais popular e com melhor nota, não é , com habitual, o ministro dos negócios estrangeiros, mas sim: Vítor Gaspar o ministro das finanças.



Depois temos as declarações de António Borges, que foi crucificado por ganhar 225 mil euros e dizer que os salários deviam baixar. Tipo ele tem razão, os salários no nosso pais são “altos”, em comparação com o que produzimos, ou seja nos ganhamos “muito”,mas não produzimos tanto que justifique que se ganhe esses salários. Apenas constatou uma realidade e todos lhe caíram em cima, é o que dá dizer verdades sem rodeios.



E por falar em declarações, apareceram um sempre candidato a seleccionador nacional( Manuel José) e um ex seleccionador nacional que saiu em divergências( Carlos Queiroz) a criticar que o estagio em Óbidos foi uma palhaçada. Como explicar isto, a selecção teve direito a utilizar boas instalações para o estagio, é normal que as autoridades locais “exijam” algo em troca, como seja 2 ou 3 treinos abertos ao publico e a participação em eventos locais com a população.

4 comentários:

Anónimo disse...

"Tipo ele tem razão, os salários no nosso pais são “altos”, em comparação com o que produzimos, ou seja nos ganhamos “muito”,mas não produzimos tanto que justifique que se ganhe esses salários"

Esta errado! Já produziste alguma coisa? Não? Então não é o que produzimos, é o que os contribuintes produzem!

Anónimo disse...

Vamos lá ver, os salários em Portugal são baixíssimos e isso faz com que as pessoas não tenham dinheiro para gastar nos produtos que produzem, o dinheiro não circula. Não é só produzir, produzir, produzir; se não há procura ou não há dinheiro para comprar os produtos não adianta produzir muito. Aumentar as exportações também é tarefa difícil principalmente quando grande parte dos produtos da concorrência é maioritariamente fruto de trabalho escravo e assim não há concorrência possível.
S.

Riga/V-1-Boy disse...

S.( nã a que eu conheço que essa comenta com a conta blogger) e todos os anonimos que aqui passaram.

a historia do ganhar mais do que produzimos explica-se de forma muito simples:

quando se aderiu ao euro, todas as moedas nacionais foram indexadas a um valor do euro, no nosso pais tiveram a brilhante ideia de o fazer num valor 30% superior ao que deviam, e são estes 30% que se fala que estao a mais.

tipo nos produzimos x, que dá um valor y,só que nos ganhamos 30% mais que esse valor e deviamos ganhar apenas consoante o que produzimos.

basicamente seria assim, 2 pessoas na mesma empresa e a fazer exactamente a mesma coisa devia ganhar de base x e depois consoante o qe produzisse ganhava mais ou menos.

por exemplo eu e a S. trabalhamos na mesma empresa a fazer exactamente a mesma coisa: ganhamos por exemplo 400 euros de base, se existir um aumento na empresa somos ambos aumentados, mesmo que eu faça 1 e a S. faça 100.

mas se por exemplo quem fizesse 10 ganahava mais x, fizesse mais 50 ganhava y, fizesse 100 ganhava z, ou seja a reduçao de 30% significa ganhar uma base e depois ganhar complementos com base em objectivos, ou ser aumentado apenas om base em objectivos.

isso faria aumenar a produtividade e as pessoas passariam a receber conforme o que produzissem, mas claro que teria de ser adapatado consoante as funçoes e profissoes das pessoas.

Anónimo disse...

Nesse cenário que descreves era fundamental que os preços de tudo o que se vende também caíssem 30%, o que eu não estou a ver a acontecer.
S.