quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Riga Debates 59 cenas natalicias parte 1- na infancia

Olá pessoal
Sejam bem vindos a mais um Riga Debates


Como nos estamos a aproximar do Natal, nas próximas 2 semanas, vou propor para debate, temas relacionados com a época.




Esta semana, vamos começar com a infância. Quando éramos pequenos (e hoje em dia se tivermos crianças pequenas na famílias), existia sempre o mito de nos termos de portar bem, para o Pai Natal nos dar prendas, depois perto da altura de abrir os presentes, inventavam algo para nos distrairmos e aparecia alguém vestido de Pai Natal para distribuir os presentes.



Para esta semana pergunta, até que idade acreditaram no Pai Natal, como descobriram que ele “não existe”, e no caso de na família terem crianças pequenas como lhes alimentam a imaginação?



No meu caso eu cedo percebi que não existia, até porque não tenho uma família muito grande e nunca foi tradição juntarmo-nos, por isso cedo percebi que ele não existia. Mas lembro-me de alguns natais passados no Alentejo, onde ficava fechado na sala e iam buscar os presentes e deixavam-nos ao pé da chaminé. Como tenho primos mais novos, isso foi muito usado várias vezes







Fiquem bem que eu também, até amanha

8 comentários:

  1. Bem, eu acreditei no Pai Natal até ter 9 anos. Acreditava mesmo muito, e foi um choque para mim descobrir que não era verdade, acho que nunca tinha chorado tanto na minha vida...

    O meu avô foi o responsável por contar as histórias sobre o Pai Natal, e já que a minha imaginação sempre foi muito fértil, podia jurar que tinha visto o trenó do Pai Natal a voar no céu :P

    Já não me lembro bem porquê que descobri, só sei que por alguma razão a minha mãe decidiu-me contar a verdade, sei que estávamos perto da época de Natal. Sei que depois de chorar muito perguntei se a Fada dos Dentes existia ou não (e descobri que também era mentira :P).

    Mas acredito que tenha existido o São Nicolau, o homem que está por detrás da lenda do Pai Natal :)

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  2. Nota-se que és de outra geração.. na minha ninguém falava em Pai Natal mas sim Menino Jesus...que se festejava o nascimento na ceia com a família reunida.. depois por tradição íamos à Missa do Galo e nesse espaço de tempo alguém colocava os presentes. Quando se chegava a casa o presépio nem se via com tanto presente.. era a loucura total. Na altura não me lembro bem se o pretexto era portar-me bem ou assim.. sabia que de qualquer forma ira receber o que já tinha falado que gostava, boneca A, jogo B , livro C, mochila nova para a escola, roupa...enfim..como a família era pequena 7/8 pessoas havia sempre presentes para todos...depois comecei a pensar que o Menino Jesus era injusto...porque eu tinha muito presente e colegas de escola e amigos de rua recebiam pouca coisa..tipo só um brinquedo..
    Por volta dos 7/8 anos dias antes do dia vi no guarda-fatos embrulhos..foi ao acaso que os encontrei e decidi perguntar o que faziam ali já os presentes de Natal...foi aí que o meu pai me explicou que afinal o Menino jesus eram os familiares..claro que fiquei desiludida..mas acabei por aceitar.. e com o tempo quando nasceram as minhas sobrinhas era já a época do Pai Natal.. e fiz durante alguns anos de Pai Natal para elas! que descobriram também.. pois faltava alguém ali para receber os presentes! Hoje já somos todos crescidos ...como tal desde Setembro que vamos comprando algo para no dia a árvore e o presépio ficarem invisíveis com tanta tralha... custa menos.. porque se vai comprando e o resto da tradição manem-se.. faz-se a ceia, segue-se a missa do Galo e o regresso para abrir os embrulhos!Para mim é das épocas/festas do ano mais importantes..porque realmente se junta quem mais gosto e cada vez somos mais...o convívio, uns jogos, umas conversas...o estar junto que surge tão poucas vezes por ano! Como vês ao longo de toda a vida vamos tendo sonhos e fantasias que se de repente se derrubam!

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  3. Eu acreditei no Pai Natal também lá para os nove anos. Foi na escola que me disseram que o pai Natal não existia. Quando eu era pequenina os meus pais tinham muitos bens,casas,terrenos,mas não tinham muito dinheiro,então eram prendas modestas.
    Sempre fomos à missa do galo,juntamos a família que era na altura muito pequena,pois sou filha única.
    Quando chegava a casa via as prendas e acreditava.
    Entretanto o meu pai imigrou para aqui eu ainda era pequena,no ano seguinte o meu pai veio vestido de Pai Natal com tantas prendas que quase acanhavam a árvore,então eu pedi ao Pai Natal que me trouxesse o meu pai,ele prometeu-me,meia hora depois ali estava ele ainda com mais prendas.
    Foi um Natal inesquecível,não pelas prendas mas pela presença do meu pai que andava ausente.
    Nos outros anos a seguir foi a mesma coisa,eu já sabia que se pedisse ao Pai Natal o meu pai vinha,era a prenda mais linda que eu podia ter.
    A partir de quando ele veio para França a nossa vida mudou totalmente,não tínhamos a sua presença mas começamos a ter mais posses pois o meu pai veio na época francos/escudos o que nos deu muita vantagem.
    Tenho tanta pena de ele ter partido mas ainda vivemos bastante tempo juntos e trabalhamos aqui em França,arranjou-nos trabalho logo que chegamos e conheceu todos os netos,ainda viveu até à sua reforma que pouco gozou.
    Hoje não tenho desejos especiais a pedir ao Pai Natal,sou simples,a vida deu-me um pouco de tudo,tenho a minha reforma e ele também,só pedia saúde para todos,pois só quem passou por uma grande doença sabe avaliar o que é ter saúde.
    A presença de toda a família para mim é a melhor riqueza,para mim um bom livro ou uma prenda simples vale tanto como grandes prendas,sei que os meus filhos me cobrem de cadeaux mas nem preciso de tanta coisa,tenho bastantes perfumes de marca que nunca compro,eles é que mos dão.
    Como disse não tenho pedidos especiais a pedir,se quiser ir à neve vou,estão aqui duas pistas pequenas e uma grande,a mais longe está a 50km, no verão posso ir a praia,temos um pequeno cantinho nosso,muitas prendas que recebo são marcas,mas se eu quiser também ninguém me impede de as comprar, não,não tenho nada a pedir senão saúde.
    Não gosto de comentar duas vezes o mesmo tema,foi por isso que comentei tudo o que tinha a dizer de uma só vez.
    Se eu não comentar mais até ao Natal desejo a todos um Santo Natal,com carinho, paz amor e saúde que é a nossa melhor riqueza,não havendo saúde não há nada.
    Pedimos também para que o nosso Pais se endireite,que os mais pobres tenham o seu ordenado,o seu emprego,o pão de cada dia.
    BOM NATAL PARA TODOS.

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  4. da frança


    a parte da wishlist e das prendas vem na proxima semana.lol

    petite

    eu tambem sei isso do nascimento de menino jesus, só que na altura para os miudos isso era equivalente ao pai natal aparecer.lol

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  5. Riga,vim aqui só para saber se o comentário entrou pois era grande e foi recusado.
    Vejo que não lês os meus comentários dizia que só comento uma vez cada tema,não comento musica,na próxima semana tenho muito que fazer não sei se posso vir aqui.
    Já são duas ou três vezes que me fazes ver que comento o que não devo,só me resta ir pregar a outra freguesia.

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  6. da frança

    não tem nada a ver com isso, é apenas para não repetirem 2 vezes a mesma coisa, como é algo mais abrangent4e, e para a semana irei falar nos desejos de natal, prendas e isso tudo, caso comente, já não precisaria de repetir o conteudo.

    eu sei que por vezes sou um bocado picuinhas com estas coisas, mas é porque não gosto de misturar as coisas e que fujam ao tema do post em si.

    pode sempre comentar á vontade, os seus comentários têm sido sempre publicados, desculpe os reparos que faço

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  7. sim eu entendo, só que este tema do natal dividi em 2 partes, uma sobre a infancia e outra sobre o presente.......diga-se de passagem que a minha ideia inicial para esta semana era outra, mas o tema que tinha pensado não foi possivel e tive que improvisar

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  8. Eu acreditei até aos meus 5, 6 anos, acho. Descobri porque puxei as barbas ao Pai Natal que foi lá a casa entregar as prendas (já na altura eu era uma arruaceira xP) e vi que era uma pessoa da minha família lol... não me lembro se fiquei triste ou não! Mas se um dia tiver filhos vou fazer tudo para que eles acreditem no Pai Natal, vão escrever cartas e pô-las no correio a sério e deixar leite e bolachas para o velhote e só abrir as prendas no dia 25 de manhã, porque ele vem na noite de 24... ;)

    P.S.: adorei a história da frança, que bonito :´)

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